Uma suave brisa entrou pelas duas janelas quebradas...

Jak cię złapią, to znaczy, że oszukiwałeś. Jak nie, to znaczy, że posłużyłeś się odpowiednią taktyką.
Pegou uma folha de papel em cima da carteira de Harmon Jackson e empurrou-a para um lado. Ele inclinou-se e apanhou-a no chão.
- Diga mais alguma coisa, Charlie - pediu Sandra Cross.
Senti um estranho sorriso espichar-me os lábios. Queria cantar o estribilho daquela canção popular, aquela sobre belos, belíssimos olhos azuis, mas não consegui me lembrar da letra e, provavelmente, não teria tido coragem de cantar. Eu canto feito um pato. De modo que, simplesmente, fitei-a e sorri meu estranho sorriso. Ela enrubesceu um pouco mas não baixou os olhos. Pensei nela casada com algum chato que usava ternos de cinco botões e em papel de parede bonitinho em tom pastel no seu banheiro.
Doeu-me a inevitabilidade daquilo. Todos eles descobrem mais cedo ou mais tarde
Fúria - Stephen King
como é cafona usar temo em uma dança Sadie Hawkins ou se esconder na mala do carro pare entrar no drive-in sem pagar entrada. Deixam de comer pizza e gastar moedas na vitrola automática no Fat Sammy's. E deixam de beijar os rapazes nos becos. E sempre parecem acabar como a boneca Barbie para recortar na revista Jack and Jill. Dobre na Linha A, linha B, e Linha C. Observe-a Envelhecer Diante de Seus Olhos. Durante um segundo, pensei que poderia dar uma mijada ali, mas evitei essa indignidade especulando se naquele dia ela estava usando calcinha branca.
Eram 10:20h. Eu disse:
Fúria - Stephen King
CAPÍTULO 22
EU TINHA 12 ANOS QUANDO MAMÃE me comprou um terno de veludo cotelê. Por essa altura, papai praticamente me deixara de lado e eu era responsabilidade de minha mãe. Eu usava o terno para ir à igreja nos domingos e para estudos da Bíblia nas noites de quinta-feira. Com minhas três gravatas-borboleta de pregador. Bacana.
Mas não esperara que ela quisesse me obrigar a usá-la naquela droga de festa de aniversário. Tentei tudo. Discuti com ela, dando razões. Ameacei não ir. Disse mesmo uma mentira - que a festa fora cancelada porque Carol estava com catapora. Um telefonema à mãe de Carol esclareceu esse ponto. Nada funcionou. Na maior parte do tempo, mamãe deixava que eu fizesse o que queria, mas quando metia uma idéia na cabeça, não havia jeito. Escute só isso: em certo Natal, o irmão de meu pai deu a ela aquele estranho quebra-cabeça. Acho que, naquilo, tio Tom entrou em conluio com papai. Ela se divertia um bocado com quebra-cabeças - eu ajudava e os dois pensavam que aquilo era o maior desperdício de tempo na face da Terra. De modo que Tom deu a ela um quebra-cabeça de quinhentas peças que apresentava um único vacínio no canto inferior direito. O resto do quebra-cabeça era puro branco, sem nenhuma tonalidade.
Meu pai riu feito um louco. "Vamos ver se você faz esse, mamãe", disse ele. Ele sempre a chamava de "mamãe" quando achava que lhe havia pregado uma boa peça e isso nunca deixava de irritá-la. Ela sentou-se numa tarde no Natal e espalhou as peças do quebra-cabeça na mesa de seu quarto por essa altura, eles dormiam em quartos separados. Nos dias 26 e 27 de dezembro papai e eu comemos "quentinhas" e lanches comprados fora, mas na manhã do dia 28 o quebra-cabeça estava armado. Mamãe tirou uma foto Polaroid do resultado e enviou-o a tio Tom, que mora em Wisconsin. Depois, desfez o quebra-cabeça e guardou-o no sótão. Isso aconteceu há dois anos e, tanto quanto sei, o jogo continua lá. Mas conseguiu armá-lo. Mamãe é uma pessoa humorística, educada, agradável. É bondosa com animais e com mendigos que tocam acordeom. Mas que ninguém a contrariasse ou ela poderia fincar o pé... geralmente na área da virilha do cara.
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